Caso fique sem mandatário, o Guarany de Sobral pode se complicar na reta final de entrega da documentação para o Cearense. Clube não pagou as certidões negativas.
O Guarany de Sobral acaba de passar por um fato inusitado. Três dias após eleito, o presidente do clube renunciou. O pleito, realizado na última terça-feira (6), elegeu Erivaldo Mororó como mandatário do Cacique do Vale. No entanto, às vésperas do fim do prazo para entrega das certidões negativas dos clubes da 1ª divisão do Campeonato Cearense, ele entregou uma carta renúncia, avisando que não fica à frente do clube, que está em crise administrativa.
De acordo com o blog do repórter Fabiano Rodrigues, que acompanha o dia-a-dia dos clubes do Interior cearense, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Alberto Aragão, afirma que o vice-presidente Amarildo Aragão também deve deixar o clube. No entanto, até o momento, o Bugre sobralense está sob seu comando, após renúncia de Mororó.
O problema é que, se o clube ficar sem diretoria neste fim de semana, ficaria difícil eleger um novo mandatário a tempo de efetivar os pagamentos das certidões negativas de débito junto à Receita Federal – um dos documentos exigidos pela Federação Cearense de Futebol (FCF) para que o clube esteja apto a disputar o estadual.
O prazo final para que os clubes façam o pagamento das certidões vai até a segunda-feira (12). caso o clube não pague até o fim do dia, pode acabar rebaixado para a Série B do Campeonato Cearense, como ocorreu com outros clubes, antes da realização das 1ª e 2ª divisões do estadual de 2016.
Diante da crise interna do clube, até o muro da casa do então presidente Erivaldo Mororó amanheceu pichada. Os dizeres eram os seguintes: “Fora Dr. preste contas”. Devido a isso, ele resolveu deixar o clube, quando já impresso os boletos de pagamento que custam R$ 15 mil para deixar o clube com toda a documentação normalizada.
Caso o vice renuncie, o Conselho Deliberativo convocará novas eleições em caráter de urgência. No entanto, como o prazo final é na segunda-feira, com um fim de semana no meio, os dirigentes do clube terão dificuldade em fazer com que o novo mandatário tenha tempo hábil de regularizar o clube e evitar uma possível queda.
Fonte: Globo Esporte