A cobertura para realização do exame devia atingir 70% das mulheres saudáveis acima de 40 anos
De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2017, serão 57.960 novos casos no Brasil. No Ceará, essa soma chega a 2.160 e, na Capital, o número de novos diagnósticos é de 860
Vencer o medo do câncer de mama é a primeira batalha que as mulheres precisam empreender no Brasil. O tabu que envolve a doença que mais mata brasileiras faz com que o diagnóstico precoce não aconteça para mais da metade das pacientes.
No Ceará, conforme o mastologista do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Ércio Ferreira Gomes, a cobertura de mamografia devia atingir 70% das mulheres saudáveis acima de 40 anos. No entanto, apenas 25% realiza o principal exame de diagnóstico dessa enfermidade.
Outra característica que vem aparecendo é a incidência de câncer de mama em mulheres jovens. Como o indicado é se fazer a mamografia só após os 40 anos, é comum identificar o problema em estágios mais avançados, o que causa uma chance de cura menor. Quem reverteu essas expectativas foi a técnica em segurança do trabalho, Virgínia Maia, 45 anos. Ela descobriu, após o autoexame de mamas, um câncer de mama aos 29 anos. Hoje, 16 anos após a mastectomia, ela comemora a cura