Entre as 32 cidades com problemas graves, estão Maracanaú, Eusébio, Sobral e Juazeiro do Norte, segundo pesquisa nacional
Dezessete por cento das cidades cearenses reconhecem ter um nível alto de problemas relacionados ao uso de crack. É o que aponta levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que teve como base questionário sobre políticas sociais nas cidades, respondido por integrantes da administração de municípios de todo o País.
Fortaleza respondeu ter “problemas médios” com a droga, assim como outras 74 cidades. Responderam ter um “baixo nível de problemas” outras 77. Apenas sete cidades responderam não ter problema nenhum. Trinta e três não responderam, incluindo Caucaia.
Os resultados foram divulgado na última terça (26) na plataforma digital “Observatório do Crack“.
O estudo apontou que o crack causa um nível alto de problemas em 1.151 municípios brasileiros — ou seja, uma em cada cinco cidades do País. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas usem crack no Brasil.
Apenas 254 cidades afirmaram não ter problemas com a droga.
A relação do uso de drogas, lícitas ou não, com a violência é evidente, o que suscita uma mudança de pensamento acerca das drogas a fim de um melhor enfrentamento do problema. É o que afirma o médico psiquiatra Fábio Gomes de Matos, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e membro do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), da mesma instituição.
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