O presidente Michel Temer, que está em São Paulo para um evento da Associação do Setor Eletroeletrônico (Abinee), afirmou nesta sexta-feira, 8, que se a reforma da Previdência não for aprovada, corte nos salários de servidores públicos poderão acontecer. A informação é da Folha de S. Paulo.
Para embasar seu argumento, o presidente citou o caso de outros países, que, ao passo que adiaram as reformas, mais rigorosas elas foram, com cortes de pensões e investimentos de servidores públicos em 20% e 30%. No caso do Brasil, Temer entende que se a reforma não for realizada, no máximo, em 2020, o mesmo pode acontecer.
É esperado que a votação seja realizada na última semana que antecede o recesso parlamentar, entre os dias 18 e 19 de dezembro, conforme Temer, que disse supor que até lá terá os votos necessários. Conforme Temer, o PPS, além do PMDB e do PTB, deverá fechar questão sobre o tema. No PP, 90% dos congressistas teriam se manifestado a favor da votação.
Temer externou a vontade de não deixar a votação para o final do ano. Até essa quinta-feira, 7, a contagem marcava 270 votos favoráveis. O governo estabeleceu como meta mais 40 votos, totalizando 310 votos, quantidade necessária.
Redação O POVO Online