O proprietário do ‘Forró do Gago’, palco da maior chacina do Ceará, afirmou, por meio do seu advogado, durante depoimento no 13º Distrito Policial, no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, que o espaço será transformado em igreja com o primeiro culto marcado já para esta sexta-feira (2), em homenagem às vítimas do crime.
José Clediano Jean Nobre, de 36 anos, revelou que o espaço foi herdado e que ele não tem ligação com facções criminosas, mas disse que era quem promovia as festas aos fins de semana.
Ainda na delegacia, ele teria dito que está sofrendo ameaças de criminosos, sem revelar o conteúdo delas. Contra ele há um crime contra propriedade material por venda de CDs piratas.
Morador do bairro Cajazeiras, José Nobre disse que estava na esquina no dia da chacina, mas que correu por ter ficado assustado.
Após prestar depoimento no 13º DP, ele foi encaminhado para a Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde continuará em conversas com a polícia.
Fechamento
Na última terça-feira (30), o delegado Hélio Marques, titular do 13ºDP, afirmou que a casa de shows poderia ser interditada.
A polícia realizou a apreensão de uma caixa de som no local, o deve ser utilizado para instaurar inquérito por crime ambiental, já que os decibéis ultrapassavam o permitido na Lei. Além disso, o ‘Forró do Gago’ não tinha autorização para funcionar.
Diário do Nordeste