Dez câmeras e o equipamento que gera as imagens foram roubados ou destruídos, no bairro Jangurussu, um dos mais violentos de Fortaleza
Câmeras de segurança são os novos alvos dos bandidos, em Fortaleza. No bairro Jangurussu, dez foram roubadas ou danificadas no domingo (25) e na segunda-feira (26). Os equipamentos fazem parte da torre de observação da Guarda Municipal, da Célula de Proteção Comunitária.
Moradores do local aprovam o monitoramento, mas funcionários da unidade reclamam da falta de estrutura para o trabalho. As informações são do programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT.
Nas avenidas Pompílio Gomes continuação com avenida Castelo de Castro, uma caixa do aparelho de vigilância apresenta perfurações semelhantes a de tiros.
Moradores relatam que, após a chegada da Célula de Proteção Comunitária, a segurança melhorou. O projeto faz parte do Plano Municipal de Proteção Urbana. No local, que funciona 24 horas, trabalham dois guardas municipais e um policial militar. Além deles, outros 42 guardas municipais e 20 PMs que ficam distribuídos entre 180 quarteirões.
Os dois ataques ocorreram próximo ao local da célula. Foram roubadas cinco câmeras no domingo e outras cinco foram alvejadas na segunda. A caixa principal de captação também foi atingida. Assim, grande parte do sistema de vídeo monitoramento foi danificado, já que o equipamento gerava sinal para outras câmeras. A torre ficou sem observação.
“Líderes comunitários estão sendo procurados por essas pessoas e fazendo com que a população não deixe fazer manutenção nessa instalação, para não ser rechaçado por esses criminosos. Ou seja, a prefeitura colocou equipamento muito caro e não tem como fazer manutenção porque não tem segurança. O guarda não pode dar suporte porque está desarmado e a PM assoberbada. O equipamento está lá sozinho, a mercê do ataque de qualquer pessoa”, conta Ailton Honorato, guarda municipal e diretor Sindifort.
Fonte: Tribuna do Ceará