Aline Bastos não comenta sobre a investigação, mas se diz revoltada pela não prisão do acusado de matar
Familiares e amigos celebraram a memória de Francisco Bonivardi Castelo Branco, o Sargento Bony, da Polícia Militar. Em missa celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Salete, no bairro Bela Vista, em Fortaleza, cartazes pedindo justiça deram o tom de indignação, uma semana após o militar ser morto por um inspetor da polícia civil.
A esposa pede apoio à Secretaria de Segurança Pública (SSPDS) para solucionar o caso. A Delegacia de Assuntos Internos está investigando o caso, mostrou matéria do programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT.
“Difícil demais, porque a gente era um casal muito unido. É como se eu tivesse perdido as mãos, os braços. Sou uma pessoa que não está tendo tempo pra chorar, pra ter o luto, porque tenho que continuar o que ele deixou. Tenho que ter forças pra continuar”, disse a viúva Aline Bastos.
O Sargento Bony, como era conhecido, estava há 17 anos na Polícia Militar. Muitos policiais, inclusive, estiveram presentes na missa. A Controladoria Geral de Disciplina de Segurança Pública instaurou inquérito na Delegacia de Assuntos Internos para investigar a conduta do policial civil, bem como apurar as circunstâncias que resultaram na morte do sargento.
“Meu esposo era um cidadão, pessoa boa, não merecia ser assassinado covardemente como foi. Quero justiça. No dia em que ele fez isso com meu marido, ele foi pra casa. Não ficou nem detido pra passar 12 horas numa delegacia. Isso é revoltante! Meu marido nunca usou a farda para prejudicar ninguém. Tenho muito orgulho dele”, comentou a esposa, que não quis comentar sobre as investigações.
Aline Bastos foi enfática ao pedir que as autoridades se posicionem. Ela disse que o conforto da família será ver o acusado punido.