De janeiro a abril deste ano, as exportações cearenses de castanha de caju alcançaram o equivalente a US$ 36,6 milhões, o que representa 18% a mais do que em igual período do ano passado de 2017.
Apesar disso, a cajucultura no Ceará vem reduzindo sua produção e sua produtividade.
Empresários do agronegócio com os quais o blog do Egídio Serpa conversou disseram que, dentro de 10 anos, se alguma providência não for tomada, a atividade econômica da cajucultura neste Estado desaparecerá.
Os mesmos empresários explicaram que a atual floresta de cajueiros já deu o que tinha de dar.
No seu lugar, tem de ser plantada uma nova floresta com a variedade de cajueiro-anão (foto), que produz três vezes em menos espaço.
Mas isso exigirá algumas centenas de milhões de reais, dinheiro que nenhum produtor tem.
O Brasil, que já foi o maior produtor de caju do mundo, é hoje só o décimo colocado