Mudanças genéticas se tornam mais transmissíveis e especialistas alertam medidas necessárias em meio ao aumento de casos
Você está cansado dos impactos da pandemia, todos estão, exceto o próprio coronavírus, que encontra formas de continuar se propagando por meio de mudanças genéticas. Daí, não bastassem as variantes, temos subvariantes como BA.1, responsável pela onda de infecções no início de 2022.
Agora, o alerta dispara com a BA.4 e a BA.5.
Esses conjuntos de letras e números são todos originados da variante Ômicron e monitorados pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que indica a predominância da BA.1 no Ceará. No País, já existe a presença das subvariantes BA.4 e BA.5.
Isso preocupa, porque ambas estão associadas ao aumento expressivo de casos nos Estados Unidos, e em países da África e da Europa. As duas podem substituir a BA.2, já confirmada no Ceará, que veio depois da BA.1, causadora da 3ª onda da Covid.
A inserção dessas subvariantes acontece nesta sequência de trocas e o movimento está próximo do Estado.
Na vizinhaça, Pernambuco detectou a BA.4 nesta semana, como contextualiza Fernando Dias, doutor em Ciências da Saúde e membro da Rede Genômica da Fiocruz Ceará.