O Ceará 30.612 crianças de zero a cinco anos e 22.139 crianças de cinco a 10 anos com obesidade grave. Os dados do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) se referem ao ano de 2021. Os números equivalem, respectivamente, a 11,22% das 272.872 crianças de até cinco anos acompanhadas e 9,9% das 223.640 crianças de cinco a 10 anos acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No ano passado, o Sisvan realizou 4.622.859 avaliações em crianças de até cinco anos e 3.490.149 em crianças de cinco a dez anos, em todo o País. Dessas, 350.903 crianças de zero a cinco anos e 621.131 crianças de cinco a 10 anos tem obesidade no Brasil, o que corresponde a 7,59% e 17,8% respectivamente.
Com o alerta, o Ministério da Saúde afirma que tem “investido na prevenção e qualificação de pessoas com sobrepeso e obesidade atendidas SUS”. Ações de promoção e construção de ambientes alimentares mais saudáveis tem sido trabalhadas por meio da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
A obesidade em crianças e adolescentes “é determinada por fatores genéticos, individuais, comportamentais e ambientais”. Por isso, a doença exige intervenções integradas em diversos setores, além da saúde, para deter o avanço do quadro e garantir o crescimento e desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes.
“Entre as ações da Pasta estão a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja), Campanha de Prevenção a Obesidade Infantil, assinatura de Termo de Compromisso Nacional para deter o avanço da obesidade infantil, publicação de protocolos sobre o uso do guia alimentar, publicação de um Guia de Bolso do Programa Saúde na Escola e o Atlas da Obesidade Infantil no Brasil”, aponta o órgão.