Equipe de Transição do novo governo de @lulaoficial (PT), já tem quase o dobro de integrantes da constituída por @jairmessiasbolsonaro (PL) em 2018. Com velhos conhecidos de outros governos petistas e rostos novos, aliados históricos e ex-adversários, a equipe de transição está a caminho de completar um mês de trabalho com 416 membros – a maior transição desde 2002. Para cientistas políticos, haverá dificuldade na relação de Lula com o Congresso no início do mandato, diante da forte divisão no país e com partidos de direita fortalecidos.
Mas Lula tem capacidade e experiência em negociações. Lula montará seu ministério tendo de administrar mais conflitos do que gostaria e corre risco de iniciar gestão, já tendo perdido sua primeira batalha: ter suporte político suficiente no Congresso Nacional para retomar o poder de agenda para o Executivo. Olhando retrospectivamente, a análise é simples. Lula pediu um cheque gordo para o Congresso e até mesmo uma parte das suas prerrogativas recém conquistadas.
O primeiro a notar o erro foi o senador @renancalheiros (MDB), que classificou o movimento de barbeiragem. Embora a equipe de Lula seja composta por mais de 280 integrantes, apenas 17 deles foram nomeados para cargos em comissão e, portanto, recebem salários. O salário destes cargos varia de R$ 17.327,65, para o nível mais alto (CETG-VII), a R$ 2.701,46, para o mais baixo (CETG-I). Os demais trabalham como voluntários não remunerados.