No dia 4 de dezembro foi realizada a prova escrita (1ª fase) do Concurso para Professor Efetivo da UVA (Edital 09/2022), onde foi solicitada a identificação por CPF ao longo da prova. No edital, não havia proibição sobre a prática. Não houve contestação a isso ao longo das semanas que se sucederam.
No dia 15 de fevereiro foi divulgado o resultado parcial da prova e no dia 1 de março o resultado final, após recursos administrativos. Foi também divulgado um cronograma de atividades, com a realização da prova didática (2ª fase) prevista para ser realizada entre os dias 27 e 31 de março. Só na semana do 15 é que ocorreram manifestações públicas em desagrado pela realização da prova, especialmente por candidatos não aprovados no certame, indicando que havia um problema ligado ao uso do CPF, pois, segundo eles, após sua não aprovação, observaram o certame com os olhos de “pessoalidade”. Outro problema específico alegado nós concordamos, a composição de especialistas em 3 comissões examinadoras específicas, do total de 66 comissões (formadas por 3 professores cada). Mas a solução seria a recomposição dessas três bancas por membros que atendam ao edital.
Todavia, o certame foi totalmente suspenso especialmente sobre o argumento de identificação via CPF. Atualmente, vários concursos usam esse tipo de identificação na prova, além de outros que usam ainda o próprio nome no candidato ou, de forma muito comum, a leitura pública da prova realizada pelo candidato, onde o próprio se revela desde logo. Não há proibição sobre o fato, apesar da comoção dos candidatos não aprovados.
Destacamos que a maioria absoluta dos candidatos aprovados não é de Sobral, ou alunos egressos da UVA. Há candidatos dos mais variados cantos do Brasil, que tiveram enormes prejuízos financeiros e observam com grande sentimento de injustiça a suspensão do certame e a possível reiniciação das provas, que favoreceria os maus candidatos e os que nem sequer foram fazer a prova (grande número).
Pedimos manifestações de apoio, à cada um de vcs que defende a luta pela classe de professores neste país, a fim de defender a lisura e honestidade dos professores componentes das bancas que foram ofendidas com dúvidas que carecem de materialidade, baseados em ilações, sobre suas ações, além da defesa de resoluções que minimizem as perdas dos candidatos dos mais variados cantos do país, que desejam que sua competência seja avaliada de forma justa, sem o benefício de outros que faltaram ou fizeram provas ruins, e que se beneficiariam do cancelamento e reinício de todo o certame.
Candidatos aprovados na Primeira Fase do Concurso da UVA