A implosão do submarino Titan no Oceano Atlântico, durante uma expedição para ver os destroços do Titanic, levou ao esmagamento e à fragmentação dos corpos das cinco vítimas. Divididos em partes muito pequenas, com a altíssima pressão exercida pela água a uma profundidade de 4 mil metros e com a existência de uma fauna marinha (como tubarão, peixe-bruxa e verme-zumbi) ávida por alimentos, dificilmente os restos mortais dificilmente serão encontrados um dia.
É uma morte diferente da que ocorre por afogamento, quando, após alguns minutos, há a asfixia. “A uma profundidade dessa, a implosão age como uma ‘pancada’, um trauma sobre os corpos. Eles viraram destroços instantaneamente”, explica Arthur Segurado, coordenador da anestesia do Hospital Sírio-Libanês (SP) ouvido pela @jornalpaulistano. Provavelmente, o que sobrou dos restos mortais será ingerido por peixes, tubarões, crustáceos e vermes. A 4 mil metros de profundidade no mar, esses seres vivos costumam enfrentar dificuldade para se alimentar. (Foto: Divulgacão)