PMs que tiveram R$ 3,4 milhões em bens sequestrados são chefes de organização criminosa, diz Justiça
Os dois policiais militares alvos de uma operação da Polícia Civil do Ceará (PCCE), na última terça-feira (16), contra um esquema de lavagem de dinheiro, já foram condenados a um total de 126 anos de reclusão, por liderarem uma organização criminosa que cometia extorsões e tráfico de drogas, em Fortaleza.
O subtenente Luiz André Galdino da Silva, conhecido como ‘Gato Seco’, e o soldado Jediel Costa Marcelino da Silva, o ‘Negão’, foram alvos do cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de sequestro de veículos, 7 mandados de sequestro de imóveis, além do bloqueio de contas bancárias e investimentos, na Operação Exaurimento. As ordens judiciais foram cumpridas nos bairros Cambeba e Cidade dos Funcionários.
Segundo a PCCE, os PMs estavam afastados das funções, desfrutando de patrimônio incompatível com as capacidades econômicas financeiras, bem como praticavam crimes de lavagem de dinheiro, inclusive, com a constituição de pessoas jurídicas para possibilitar a movimentação de recursos ilícitos.
Durante o cumprimento dos mandados, o soldado Jediel da Silva foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, na posse de duas pistolas e carregadores.
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCLD), do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA), com o apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), e do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil.
Via: Diário do Nordeste
(Foto:Divulgação/PCCE)