O sobralense Edcley montou um sistema para comprar, por R$ 10 cada, questões aplicadas na prova do prêmio Talento Universitário, da Capes. Para isso, ele recrutava estudantes que participavam do exame — formado principalmente por alunos do primeiro ano da graduação — e pagava para que memorizassem as questões e repassassem o conteúdo ao sair da prova, sem que soubessem para que as informações seriam usadas. O material obtido era posteriormente vendido em apostilas e cursos que chegavam a mais de R$ 1.300.
Edcley dizia acreditar que as questões do prêmio eram utilizadas como parâmetro de avaliação em processos ligados ao Enem, e afirmou ter chegado a essa conclusão após ler o livro O Roubo do Enem, da jornalista Renata Cafardo. No entanto, ao ser questionada, a autora negou que essa informação constasse em sua obra, indicando que a interpretação atribuída ao livro não era correta.
A atuação de Edcley ganhou repercussão após três questões antecipadas por ele serem anuladas pelo MEC e pelo Inep, como forma de evitar qualquer vantagem indevida entre os participantes do Enem. O episódio acendeu o alerta para práticas de obtenção e comercialização indevida de conteúdos de provas oficiais.
Com informações do G1
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