Presidente @lulaoficial (PT) criticou, pela terceira vez, a atuação do Banco Central na condução da política monetária do país e voltou a questionar o atual patamar da taxa básica de juros (a Selic), mantida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). “Não existe nenhuma justificativa, nenhuma justificativa, para que a taxa de juros esteja, neste momento, a 13,5%. É uma vergonha”, disse o petista. Na posse de Aloizio Mercadante como novo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula disse mais uma vez que “não existe justificativa nenhuma” para a taxa de juros seguir nos níveis atuais. Em sua fala, o presidente também disse que a classe empresarial brasileira “precisa aprender a reivindicar”. E fez uma nova referência à autonomia do Banco Central, aprovada em fevereiro de 2021, durante o governo de @jairmessiasbolsonaro (PL). “Se a classe empresarial não se manifestar, se as pessoas acharem que vocês estão felizes com 13,5%, sinceramente, eles não vão baixar juros, e nós precisamos ter noção”, afirmou. “E não é o Lula que vai brigar, não. Quem tem que brigar é a sociedade brasileira”. Lula também rebateu críticos que dizem que ele não deveria se manifestar sobre política monetária – especialmente agora que o Banco Central tem autonomia expressa em lei. “Se eu que fui eleito não puder falar, quem eu vou querer que fale? O catador de material reciclável? Quem eu vou querer que fale por mim? Não. Eu tenho que falar, porque, quando eu era presidente, eu era cobrado”, afirmou. Via Revista Ceará
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