• 27 de November de 2024

O suspeito escapou, na madrugada desta sexta-feira, da carceragem do Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Fátima. Ele é apontado como traficante de altíssima periculosidade.

Não durou nem três 48 horas a prisão de um dos principais suspeitos de envolvimento na morte de um policial militar no interior do Estado. Na madrugada desta sexta-feira (15), o acusado conseguiu fugir da carceragem do Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Fortaleza, juntamente com outros detentos que aguardavam transferência para o Sistema Penitenciário. 

 A fuga de Carlos Odeon Bandeira, 35 anos, o “Jow”, traficante de drogas que comanda a venda de entorpecentes em cidades do Sertão Central e em algumas favelas da Capital, foi descoberta na manhã de hoje, após a recontagem dos detentos naquele complexo policial.

O bandido havia sido capturado na última terça-feira (12) horas após comandar o resgate de traficantes de sua quadrilha que estavam recolhidos na cadeia pública da cidade de Milhã (a 300Km de Fortaleza).
 

Operação

Durante o resgate, o bando liderado pelo criminoso trocou tiros com a PM e acabou matando o sargento Izaías dos Santos Lima, 41, que estava comandando uma patrulha e foi acionado para dar apoios aos policiais e agentes penitenciários. O grupo, fortemente armado, resgatou Francisco Davi Cavalcante Nicolau, Cícera Michelen Feitoza de Oliveira e João Eduardo Viana dos Santos, que haviam sido presos durante a “Operação Guantánamo”, em novembro. 

 Na fuga para Fortaleza, “Jow” acabou sendo capturado com outro homem quando dirigia uma caminhoneta Hilux usada no resgate dos comparsa. A placa do veículo foi anotada e este passou a ser rastreado. Já na Capital, o carro foi localizado na Avenida João Pessoa, no bairro Damas, sendo interceptado pela Polícia. 

 Equipes da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) e da Unidade Tático Operacional (UTO) da Divisão Antissequestro (DAS) estão em diligências na tentativa de localizar o bandido. Ele estava preso à disposição da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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