• 25 de November de 2024

   Os atos estão programados, liderados pelo Sindifort, pela Intersindical – Central da classe Trabalhadora, pela CUT e pela Fetamce.

Está marcada para esta sexta-feira (28) a Greve Geral, em que sindicatos e movimentos de esquerda de todo o país vão fazer manifestações contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, do governo de Michel Temer. 

    No Ceará, servidores da capital cearense e de mais 60 municípios do estado aderem à greve. Na capital, os manifestantes se concentram na Praça Clóvis Beviláquia (conhecida como Praça da Bandeira) e no Paço Municipal, às 8h.

Os atos estão programados, liderados pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais (Sindifort), pela Intersindical – Central da classe Trabalhadora, pela Central Única dos Trabalhadores do Ceará (CUT) e pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). 

    Os agentes de trânsito da AMC, servidores da UrbFor, servidores do IPM, Agentes de Combate à Endemias e Agentes de Saúde confirmaram presença nos protestos.

A presidente da Fetamce, Eredina Soares, afirma que a expectativa é de que seja o maior ato de conjunto dos funcionários públicos do Estado, que mostra os servidores municipais de todo o estado estão unidos e se movimentando para tentar impedir as reformas e os projetos de lei que podem ameaçar os direitos dos funcionários públicos. 

    O objetivo das manifestações é resistir ao que os sindicatos consideram como a destruição dos direitos Trabalhistas e Previdenciários.

“Nesta sexta-feira, a classe trabalhadora deve sair de casa na certeza que precisamos derrotar este golpe continuado nos direitos do nosso povo”, ressalta Eredina.

Algumas das prefeituras dos municípios que aderem à greve decretaram ponto facultativo na sexta-feira (28). A Fetamce informa que administrações de 17 cidades já definiram não funcionar. São elas: Barreira, Tarrafas, Uruburetama, Farias Brito, São Benedito, Novo Oriente, Graça, Ibiapina, Amontada, Capistrano, Icó, Apuiarés, Iguatu, Hidrolândia, Caririaçu, Tianguá e Aratuba (liberou o servidores). 

     O movimento atingirá todos os setores da sociedade, além dos funcionários públicos, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) afirmou que a categoria vai marcar presença nas manifestações, mesmo após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) emitir uma nota em que pede para os funcionários das empresas de transportes coletivos não aderirem à greve. 

     O Sintro afirma que participar da greve geral é tentar lutar por direitos dos trabalhadores e tentar impedir as reformas que estão previstas pelo governo federal.

Outro setor atingido pelo protesto será as instituições de ensino, não só públicas, como também as particulares. Em Fortaleza, algumas escolas privadas já se manifestaram que não irão funcionar devido a paralisação.

As escolas e instituições de ensino superior públicas também não funcionarão, mas têm o apoio dos seus sindicatos, diferente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), que não apoia a paralisação e recomenda que os colégios funcionem. 

     Colégio Nossa Senhora das Graças, Colégio Juvenal de Carvalho, Colégio Santa Santa Isabel, Santa Cecília e Colégio Batista foram instituições que emitiram nota nas redes sociais afirmando que não funcionarão durante a Greve Geral.

A saúde também será atingida pela greve, os trabalhadores da saúde vão paralisar as atividades, em dois hospitais públicos da capital, o Hospital Geral Doutor César Calls e no Instituto Doutor José Frota (IJF) vão realizar apenas atendimentos de urgência, das 7h às 9h. 

      Após esse horário, os trabalhadores vão se reunir aos manifestantes na Praça Clóvis Beviláqua.

Os bancários também participam do ato, na sexta-feira as agências se encontrarão fechadas e retomam as atividades na terça-feira (2). A categoria também estará presente na Praça Clóvis Beviláqua.

Fonte: Tribuna do Ceará

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