Após nove dias acampados em frente ao Palácio da Abolição, a Polícia Civil deflagrou a greve da categoria durante assembleia geral na noite desta quinta-feira, 27. A partir da meia-noite devem funcionar duas delegacias, sendo uma na Capital, o 34º DP (Centro) e a Delegacia Regional de Iguatu. O presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Francisco Lucas, orientou os policiais a não irem até as delegacias nesta sexta-feira, 28, pois no próprio Palácio da Abolição será instalado um livro de ponto para os profissionais. “Estamos aqui na porta do Governo para negociar, para por fim a essa crise, está pronto a dialogar. mas só queremos dialogar para resolver. Conversas sem solução a gente não aceita mais, pois causa um desgaste para o governo e para a categoria, mas tenham certeza que estamos nos esforçando a três anos para fortalecer uma instituição que tem um trabalho importante e relevante”, relata. Conforme o sindicato, também houve a audiência de conciliação, que foi mediada pela Controladora Geral de Disciplina, Socorro França, que firmou compromisso de levar as propostas ao Governo, como a pauta para desativação das carceragens e o reconhecimento do nível superior, no entanto, Francisco Lucas alega que estado não teria cumprido o compromisso e pediu mais 30 dias. “A categoria já nao aceita mais esperar. Chegamosa essa situação. Fizemos todos os esforços. Sabemos que tem um prejuíuzo no serviço a sociedade, mas é necessário para que possamos sair com a Polícia Civil mais fortalecida para fazer o nosso trabalho”, relatou.
A REPÓRTER SOBRALENSE CONVERSOU COM O INÁCIO PRADO SOBRE A GREVE DOS POLICIAIS